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Sou professora de Português, e este blog é mais um recurso para ajudar meus alunos em suas atividades escolares. Seleciono textos e atividades que os ajudarão na suas necessidades. Aqui tem resumos dos conteúdos, textos para leitura, exercícios para resolver e resolvidos que se tornarão acessível aos alunos, que por ventura, perderam aula ou que precisam de um reforço escolar. Além disso disponho deste espaço para postar meus poemas, artigos e mensagens variadas. Espero que gostem.

quarta-feira, março 30

O uso da vírgula no interior de orações:

• Separar elementos que exercem a mesma função sintática.
Ex: “Tivera pai, mãe, marido, dois filhos. Todos aos poucos tinham morrido.” (nesse exemplo a vírgula separa uma série de objetos diretos do verbo “ter”.)
                                                         LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira.

Quando elementos que têm mesma função sintática aparecem unidos pelas conjunções e, nem e ou, não se usa vírgulas, a não ser que as conjunções apareçam repetidas:
Ex: Tenho muito cuidado com meus livros e meus CD’s.
       Ou você, ou sua esposa deve comparecer à escola de seu filho.

• Para indicar que uma palavra, geralmente verbo, foi suprimida.
Ex: Patrícia, a todos os seus irmãos, deu um presente de Natal; ao marido, apenas um beijo. (A vírgula após “marido" está indicando a supressão do verbo “dar”.)

• Isolar vocativo.
Ex: - E agora, meu marido, aceito ou não o emprego?

• Isolar aposto.
Ex: Goiânia, capital de Goiás, é uma cidade que tem belas mulheres.

• Isolar complemento verbal ou nominal antecipados.
Ex: Um medo terrível, eu senti naquele momento. (inversão do objeto direto)
De cobra, eu morro de medo! (inversão do complemento nominal)

• Isolar adjunto adverbial antecipado.
Ex: “Dizem muito que, no Brasil, os corruptos ficam soltos enquanto os ladrões de galinha vão para a cadeia.”
                                               VERISSIMO, Luis Fernando. Novas comédias da vida
                                                                             pública – A versão dos afogados.
  
• Isolar nome de lugar, quando se transcrevem datas.
Ex: Goiânia, 21 de janeiro de 2001.

• Isolar conjunções intercaladas.
Ex: A ferida já foi tratada. É preciso, porém, cuidar para que não infeccione.

• Intercalar expressões como “em suma”, “isto é”, “ou seja”, “vale dizer”, “a propósito”.
Ex: Preciso dar uma maquiada no texto, ou seja, subentender algumas idéias.

Uso da vírgula entre orações

A vírgula é usada para:


• Separar as orações coordenadas assindéticas e as sindéticas que não sejam introduzidas pela conjunção e:
Ex: Cheguei, peguei o livro, voltei correndo para o curso.
       Há aqueles que se esforçam muito, porém nunca são reconhecidos.

É aconselhável usar a vírgula quando a conjunção e:

- aparece repetida no período:
Ex: Passaram aqui para perguntar, e questionar, e amolar, e comprometer.

- aparece entre orações de sujeitos diferentes:
Ex: O tempo estava nublado, e o piloto desistiu do vôo.

- não tem sentido de adição:
Ex: A senhora apertou a campainha, e ninguém veio atender. ( o e tem valor de conjunção adversativa)

• Isolar orações intercaladas.
Ex: E o ladrão, perguntei eu, foi condenado ou não?

• Isolar orações adjetivas explicativas.
Ex: As frutas, que estavam maduras, caíram no chão.

• Isolar orações adverbiais.
Ex: “Fiquei tão alegre com esta idéia, que ainda agora me treme a pena na mão.”
                                                                                                      (Machado de Assis)

• Isolar orações reduzidas.
Ex: “Para serenar a roda, propus novo chope.” (Cyro dos Anjos)

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